sexta-feira, 1 de setembro de 2017

MUITO ESTRESSE AÍ?

 ...UM BRINDE AO SILÊNCIO



Desde 1960 convivemos com um fenômeno chamado poluição sonora. Foi nesta década que os cientistas indicaram, como causa de diversas doenças, as disfunções: insuficiência cardíaca, problemas no sono, depressão,  pressão alta e até perda auditiva, quando havia alta exposição aos sons e ruídos urbanos. 
Quantas vezes você já se pegou extremamente irritadiça sem um motivo aparente? Ou, fadiga no meio do dia, como se a única coisa que ajudaria seria... sumir por alguns minutos?

Essas sensações são naturais e podem ser ocasionada por inúmeros fatores, mas está comprovado a influência negativa de sons em demasia. 

Na vida moderna é quase impossível se manter isolado dessa chuva ruidosa. Excessos sonoros constituem os ambientes internos e externos.

Conversas paralelas, buzinas, veículos, estabelecimentos e afins, este circuito favorece a negatividade dos ruídos, forçando a mente humana a se adaptar. Mas é quase impossível...
Para que o campo energético permaneça harmônico, a alma conexa e os passos firmes sem malefícios, é essencial a presença de um antídoto - O SILÊNCIO. 
Calmante genuíno, o silêncio, promove o aumento na proporção do pensamento. A racionalidade se abre, e o vínculo com o cosmo se potencializa. Sem dúvida, é o impulsionamento assertivo para novas ideias e desenvolvimento contínuo do intelecto. 
Pela neutralidade do silêncio, a exposição prolongada e repetitiva diminui os danos físicos e psicológicos, em qualquer fase da vida. 
A fisiologia humana explana que as ondas sonoras fazem os ossos da orelha vibrarem, e assim, transmitem o momento para a cóclea em forma de caracol, sistema interno do ouvido, convertendo as vibrações físicas em sinais elétricos, que o cérebro recebe, por sua vez. 


A reação do corpo é imediata, até mesmo, no estágio de sono profundo. 

Os ruídos são propensos a ativar em primeiro plano a amígdala cerebelosa, grupos de neurônios, oriundos dos lobos temporais do cérebro, ligado a formação da memória e campo emotivo. 
Quando ativadas, o organismo libera hormônios do estresse, como o cortisol. Muito barulho eleva o nível de estresse, internamente. 
Quanto maior a exibição do silêncio, mas as novas células no cérebro, principalmente as que não benificiam a saúde, se transmuta em neurônios funcionais. 
A neurociência afirma que o silêncio é responsável por amenizar demências e depressões. 
Silenciar é uma prática fundamental para o autoconhecimento, absorção e fortalecimento dos sentidos.

O ideal é que estimule a frequência silenciosa da rotina, com o costume de exercitar o silêncio, pelo menos, por duas horas diárias. 
Inicie com meia hora.
Aumente mais meia hora após algumas semanas. Com um mês, condicione à uma hora e meia. Com dois meses crave as duas horas de pausa sonora. 

                                                             


Se conecte com o silêncio e sinta florescer, a alma. 




Até a próxima!! 

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Erika Dessler Redatora, na Agência AllThree.Roteirista e Produtora de AudioVisual, graduada em Comunicação Digital e Roteiro no Theatro Ruth Escobar. Viaja com o Cinema, Música, Bom humor, Literatura e Café como suas paixões intrínsecas tatuadas n´alma.

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