quinta-feira, 29 de março de 2018

O MISTICISMO DO CÍRCULO


             O MISTICISMO DO CÍRCULO

          O círculo tem uma simbologia muito forte nos mais diversos âmbitos, indo da pura ciência às energias e o misticismo que o envolvem. O círculo representa um ciclo, sua imagem sem fim, sem ângulos, denota a complexidade ao mesmo tempo da sutileza e repetição da vida, tem seu início e fim sem deixar de ser cíclico. Representa a totalidade do universo, a perfeição, o todo, a atemporalidade...
            
            Nise da Silveira, psicanalista brasileira, tratou de pacientes psiquiátricos de estado grave através da arte, permitindo que fizessem pinturas livres, e, de acordo com a melhoria deles, as formas que pintavam deixavam de ser abstratas e passavam a ser circulares. Nise concluiu através de seus estudos que o círculo revela também a ordem mental, a organização e maior discernimento de pensamentos.
         
          Além da imagem descrita, o fator visual, o círculo também é estudado pela física e natureza. O movimento de dissipação de energias, é circular, como Van Gogh retrata em sua obra Noite Estrelada. Fora o estudo referente a sequência de Fibonacci, a chamada proporção áurea, que é replicada no cotidiano em objetos artificiais tal como se apresenta na natureza, no formato das conchas, desenvolvimento de pinhas, girassóis... O próprio movimento da terra e dos planetas é circular! Além de que aparece desde sociedades remotas, como nas pirâmides gregas e algumas obras do Renascimento.
 Agora, de que forma esse mistério fascinante sobre essa forma interfere em sua vida? Bem, deve ser feita uma relação de ações, movimentos, tanto físicos quanto mentais. O pensamento cíclico é essencial, tal como imaginar objetos, pessoas, envoltos por um círculo de luz. A dança circular propaga por meio disso a união, interação e cooperação de seus participantes. É trazer essa aura de infinidade e vida para o mundo palpável. Fazer sua parte usando de recursos bem acessíveis!

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Raquel Helena: 
                         "Eu nasci sem ter idade, meu sangue é de gasolina
                 casei com sete planetas, amei a velocidade"

          Assim como Os Mutantes, em mim reverbera o prazer de fazer da escrita um ato revolucionário. Uma ação a favor do tempo e contra o irremediável esquecimento das coisas simples. E em toda a complexidade do mundo opto em desfazer padrões e criar meios mais sólidos e livres.  Sou recém maior de idade, desde sempre apaixonada pelas artes.  Autodidata, amante dos idiomas e musicista. O próprio nome diz muito sobre mim, Raquel, Ovelha Mansa- um poço de calmaria e tolerância.

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