Desde 1960 convivemos com um fenômeno chamado poluição sonora. Foi nesta década que os cientistas indicaram, como causa de diversas doenças, as disfunções: insuficiência cardíaca, problemas no sono, depressão, pressão alta e até perda auditiva, quando havia alta exposição aos sons e ruídos urbanos.
Quantas vezes você já se pegou extremamente irritadiça sem um motivo aparente? Ou, fadiga no meio do dia, como se a única coisa que ajudaria seria... sumir por alguns minutos?
Essas sensações são naturais e podem ser ocasionada por inúmeros fatores, mas está comprovado a influência negativa de sons em demasia.
Na vida moderna é quase impossível se manter isolado dessa chuva ruidosa. Excessos sonoros constituem os ambientes internos e externos.
Conversas paralelas, buzinas, veículos, estabelecimentos e afins, este circuito favorece a negatividade dos ruídos, forçando a mente humana a se adaptar. Mas é quase impossível...
Para que o campo energético permaneça harmônico, a alma conexa e os passos firmes sem malefícios, é essencial a presença de um antídoto - O SILÊNCIO.
Calmante genuíno, o silêncio, promove o aumento na proporção do pensamento. A racionalidade se abre, e o vínculo com o cosmo se potencializa. Sem dúvida, é o impulsionamento assertivo para novas ideias e desenvolvimento contínuo do intelecto.
Pela neutralidade do silêncio, a exposição prolongada e repetitiva diminui os danos físicos e psicológicos, em qualquer fase da vida.
A fisiologia humana explana que as ondas sonoras fazem os ossos da orelha vibrarem, e assim, transmitem o momento para a cóclea em forma de caracol, sistema interno do ouvido, convertendo as vibrações físicas em sinais elétricos, que o cérebro recebe, por sua vez.
A reação do corpo é imediata, até mesmo, no estágio de sono profundo.
Quando ativadas, o organismo libera hormônios do estresse, como o cortisol. Muito barulho eleva o nível de estresse, internamente.
Quanto maior a exibição do silêncio, mas as novas células no cérebro, principalmente as que não benificiam a saúde, se transmuta em neurônios funcionais.
A neurociência afirma que o silêncio é responsável por amenizar demências e depressões.
Silenciar é uma prática fundamental para o autoconhecimento, absorção e fortalecimento dos sentidos.
O ideal é que estimule a frequência silenciosa da rotina, com o costume de exercitar o silêncio, pelo menos, por duas horas diárias.
Inicie com meia hora.
Aumente mais meia hora após algumas semanas. Com um mês, condicione à uma hora e meia. Com dois meses crave as duas horas de pausa sonora.
Se conecte com o silêncio e sinta florescer, a alma.
Até a próxima!!
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Erika Dessler Redatora, na Agência AllThree.Roteirista e Produtora de AudioVisual, graduada em Comunicação Digital e Roteiro no Theatro Ruth Escobar. Viaja com o Cinema, Música, Bom humor, Literatura e Café como suas paixões intrínsecas tatuadas n´alma.
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